21/03/2023
As forças de segurança são fundamentais para travar o contrabando. Contamos-lhe os destaques destas duas organizações internacionais capazes de levar a cabo operações à escala mundial.
Europol e Interpol são nomes conhecidos que por vezes vemos nos telejornais e nos filmes policiais. São forças de segurança internacionais sediadas na Europa que, devido à importância da sua atividade, conhecimentos e ligações, os efeitos positivos da sua atividade ultrapassam o nosso continente, abrangendo todo o globo. Mas sabe quem é quem e como se diferenciam?
Em Não Contrabando damos-lhe algumas pistas para que não se perca no seu rasto.
A Europol, com sede em Haia, é a organização encarregada de servir os Estados-Membros da UE em matéria de criminalidade, cibercriminalidade e terrorismo. Também coopera com países terceiros e outras organizações internacionais, pelo que tem um alcance e influência globais.
A Interpol, com sede em Lyon, é a Organização Internacional de Polícia Criminal, uma organização intergovernamental com 194 países membros. O seu objetivo é incentivar todos os países a trabalharem em conjunto para tornar o mundo um lugar mais seguro.
A primeira ajuda nas investigações iniciadas pelos Estados membros, mas, por exemplo, nunca efectua detenções de cidadãos ou promove investigações. Assim, tratam de crimes que exigem uma abordagem internacional e a cooperação entre vários países, dentro e fora da UE. A decisão sobre quais os crimes a que deve ser dada prioridade é determinada por esta plataforma: EMPACT.
Tem 1.400 funcionários e entre as suas actividades operacionais está o contrabando de tabaco, de facto, no Contrabando relatámos algumas das suas operações mais relevantes, como esta que mencionámos aqui há algumas semanas ou esta do ano passado.
Quanto à Interpol, segundo o La Razón, tem uma linha direta com os chefes de polícia dos países membros e responde aos Alertas Vermelhos, uma notificação feita pelos países para deter uma pessoa que aguarda extradição ou algo semelhante. Não dispõe de forças próprias, mas a polícia de cada país encarrega-se de identificar o indivíduo ou indivíduos incluídos no alerta. Neste caso, tal como a Europol, não pode efetuar detenções. A organização é composta por cerca de mil pessoas, das quais cerca de um quarto são agentes destacados nos países.
Para a Interpol, o comércio de produtos contrafeitos e pirateados é um crime transnacional e existe uma ligação clara entre este tipo de crime e outros crimes como o tráfico de seres humanos, o tráfico de droga, a corrupção...
O contrabando de tabaco é um exemplo disso, razão pela qual a cooperação entre os agentes da autoridade de diferentes países é essencial, e é aqui que a Interpol desempenha um papel crucial.
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